domingo, 3 de julho de 2016

Alemães superam italianos nos pênaltis e avançam



Em jogo equilibrado, Alemanha quebra tabu e está na semifinal

Se o retrospecto entre Alemanha e Itália, em jogos oficiais, não era animador para os alemães, com 4 empates (em fases de grupo) e 4 derrotas (em jogos eliminatórios), os rivais continuam invictos, mas foram superados no desempate, nos pênaltis (6 a 5, depois de 18 cobranças), após prorrogação, em Bordeaux. A Alemanha volta a uma semifinal e a Itália agora terá que se renovar e se preparar para superar a Espanha nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018

O retrospecto entre Alemanha e Itália, em jogos oficiais, não era animador para os alemães. Quatro empates (em fases de grupo) e quatro derrotas (em jogos eliminatórios, sendo duas semifinais e uma final de Copas do Mundo e uma semifinal de Eurocopa) e os italianos continuam sem perder dos rivais. O empate por 1 a 1, em Bordeaux, foi decidido apenas nos pênaltis, vencida pelos alemães por 6 a 5, depois de 18 cobranças. Os italianos, que tiveram uma “renovação” forçada, respeitaram o adversário, melhor tecnicamente, mas poderiam seguir adiante. Agora, a Itália terá que fazer outra renovação para passar pela Espanha nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.

Hector marca, contra Buffon, o gol vitorioso da Alemanha


O técnico Joachim Löw arriscou ao respeitar demais o esquema tático adversário, que primou, desta vez, pelo catenaccio, mais cauteloso, ao invés de imprimir pressão no adversário, como diante da Espanha. Löw tirou Draxler da formação titular e reforçou com o zagueiro Höwedes, formando uma defesa com três zagueiros, além da proteção de Kimmich, outro zagueiro atuando pela lateral direita. A Itália continuou com seu esquema tático, trocando apenas o contundido De Rossi por Sturaro.

O primeiro tempo foi estudado pelos dois times, com raros momentos ofensivos, ou seja, bem cansativo de se assistir. A contusão muscular de Khedira, substituído por Schweinsteiger, foi o diferencial da etapa. Mas a fase complementar foi mais agitada e, após falha de Florenzi e boa jogada articulada por Gomez e Hector, Özil abriu o placar para a Alemanha, que não ousou em forçar o segundo gol, embora tivesse oportunidades para isso. A Itália não se desesperou, mas saiu ao ataque e, num vacilo de Boateng, que subiu para cabecear, mas com os braços abertos, ele cometeu o pênalti ao desviar a bola com um dos braços. Na cobrança, Bonucci, que nunca tinha cobrado pênalti em jogo normal, empatou a partida. A Itália melhorou e teve domínio e chances para virar, sem sucesso.

Os heróis alemães: Hector na cobrança e Neuer nas defesas


A prorrogação foi estudada, cautelosa pelos dois times. Oportunidades de gol não faltaram, mas o equilíbrio mostrava que ambos preferiam mesmo era perder nos pênaltis do que num vacilo defensivo. As apostas eram nos experientes e ótimos goleiros Neuer e Buffon.

Alemanha comemora a vitória nos pênaltis

Na disputa de pênaltis, melhor para a Alemanha. Somente os goleiros e Höwedes e Sturaro, que começaram como titulares, não cobraram. Os demais, todos bateram. Erraram pela Itália o atacante Zaza (único toque na bola foi o chute, aliás, ridículo), Pellè (para fora, outro chute ridículo), Bonucci e Darmian (defesas de Neuer). Para a Alemanha erraram: Müller (Buffon defendeu a cobrança ruim do adversário), Özil (na trave) e Schweinsteiger (por cima).

Nenhum comentário:

Postar um comentário