Em
jogo equilibrado, Alemanha quebra tabu e está na semifinal
Se
o retrospecto entre Alemanha e Itália, em jogos oficiais, não era animador para
os alemães, com 4 empates (em fases de grupo) e 4 derrotas (em jogos
eliminatórios), os rivais continuam invictos, mas foram superados no desempate,
nos pênaltis (6 a 5, depois de 18 cobranças), após prorrogação, em Bordeaux. A
Alemanha volta a uma semifinal e a Itália agora terá que se renovar e se
preparar para superar a Espanha nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018
O retrospecto entre Alemanha e Itália, em jogos
oficiais, não era animador para os alemães. Quatro empates (em fases de grupo)
e quatro derrotas (em jogos eliminatórios, sendo duas semifinais e uma final de
Copas do Mundo e uma semifinal de Eurocopa) e os italianos continuam sem perder
dos rivais. O empate por 1 a 1, em Bordeaux, foi decidido apenas nos pênaltis,
vencida pelos alemães por 6 a 5, depois de 18 cobranças. Os italianos, que
tiveram uma “renovação” forçada, respeitaram o adversário, melhor tecnicamente,
mas poderiam seguir adiante. Agora, a Itália terá que fazer outra renovação
para passar pela Espanha nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será
disputada na Rússia.
Hector marca, contra Buffon, o gol vitorioso da Alemanha
O técnico Joachim Löw arriscou ao respeitar demais o
esquema tático adversário, que primou, desta vez, pelo catenaccio, mais
cauteloso, ao invés de imprimir pressão no adversário, como diante da Espanha.
Löw tirou Draxler da formação titular e reforçou com o zagueiro Höwedes,
formando uma defesa com três zagueiros, além da proteção de Kimmich, outro
zagueiro atuando pela lateral direita. A Itália continuou com seu esquema
tático, trocando apenas o contundido De Rossi por Sturaro.
O primeiro tempo foi estudado pelos dois times, com
raros momentos ofensivos, ou seja, bem cansativo de se assistir. A contusão muscular
de Khedira, substituído por Schweinsteiger, foi o diferencial da etapa. Mas a
fase complementar foi mais agitada e, após falha de Florenzi e boa jogada
articulada por Gomez e Hector, Özil abriu o placar para a Alemanha, que não
ousou em forçar o segundo gol, embora tivesse oportunidades para isso. A Itália
não se desesperou, mas saiu ao ataque e, num vacilo de Boateng, que subiu para
cabecear, mas com os braços abertos, ele cometeu o pênalti ao desviar a bola
com um dos braços. Na cobrança, Bonucci, que nunca tinha cobrado pênalti em jogo
normal, empatou a partida. A Itália melhorou e teve domínio e chances para
virar, sem sucesso.
Os heróis alemães: Hector na cobrança e Neuer nas defesas
A prorrogação foi estudada, cautelosa pelos dois
times. Oportunidades de gol não faltaram, mas o equilíbrio mostrava que ambos
preferiam mesmo era perder nos pênaltis do que num vacilo defensivo. As apostas
eram nos experientes e ótimos goleiros Neuer e Buffon.
Alemanha comemora a vitória nos pênaltis
Na disputa de pênaltis, melhor para a Alemanha.
Somente os goleiros e Höwedes e Sturaro, que começaram como titulares, não
cobraram. Os demais, todos bateram. Erraram pela Itália o atacante Zaza (único
toque na bola foi o chute, aliás, ridículo), Pellè (para fora, outro chute
ridículo), Bonucci e Darmian (defesas de Neuer). Para a Alemanha erraram:
Müller (Buffon defendeu a cobrança ruim do adversário), Özil (na trave) e Schweinsteiger
(por cima).
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