Nada
de decisão antecipada na Libertadores
Atlético Nacional vencia fora até quase o final, mas o Independiente del Valle empatou e outra igualdade, com qualquer contagem, levará o jogo para a prorrogação e até pênaltis em Medellín
O colombiano Atlético Nacional, de Medellín, é melhor
tecnicamente e fez a melhor campanha na Taça Libertadores deste ano. É
considerado o favorito na final contra o pequeno equatoriano Independiente del
Valle. Mas só no papel não levará o bicampeonato. Dominou o jogo em Quito,
tocou a bola como sempre, mas a vitória escapou. O placar de 1 a 1 deixa a
final aberta.
Mina (à esq.) falhou e depois empatou o jogo em Quito
Berrío abriu o placar para o Nacional aos 36 minutos,
após passar pelo zagueiro Mina e chutar de fora da área, no canto de Azcona. O
time da casa, que nunca perdeu em casa na Libertadores, embora tenha
participações recentes na competição, encontrava dificuldades para penetrar na
defesa adversária. E o Nacional administrou o quanto pôde na etapa inicial.
Com a desvantagem, o Del Valle foi mais ousado no
segundo tempo, mas nem sempre com objetividade. Numa disputa de bola, o
atacante José Angulo sofreu contusão, que, aparentemente, pode ser grave. Foi
substituído a três minutos do vencimento do tempo regulamentar. Na cobrança da
falta sofrida por Angulo, o zagueiro Mina redimiu-se da falha no gol sofrido e,
na terceira tentativa, em dois rebotes do goleiro Armani, empatou o jogo. O
time equatoriano ainda tentou virar, mas sem sucesso. Pelo menos chegará a Medellín
em igualdade de condições, pois não há o critério do gol agregado fora de casa na final.
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