Depois
do 5º empate, portugueses superam Polônia nos pênaltis
Em
Marselha, após o empate por 1 a 1, na decisão da primeira vaga da semifinal da
Eurocopa foi decidida mesmo nos pênaltis, com vitória por 5 a 3 de Portugal. A
Polônia, invicta, teve bons momentos, mas sem objetividade nas conclusões. Nas cobranças
de pênaltis, como diante da Suíça, a história foi diferente e Portugal venceu
por 5 a 3. O único a errar foi o experiente Jakub Błaszczykowski: o goleiro Rui
Patrício defendeu
Após o empate por 1 a 1, em Marselha, e prorrogação
sem empolgação, a decisão da primeira vaga da semifinal da Eurocopa foi
decidida mesmo nos pênaltis. A Polônia teve bons momentos de superação, mas não
teve objetividade nas conclusões e, em determinado momento, parecia querer
mesmo levar a definição para as cobranças de pênaltis, situação que levou o
time a esse confronto, depois de superar a Suíça, quando o adversário foi
superior. Mas uma cobrança errada, do experiente Jakub Błaszczykowski, com defesa do
goleiro Rui Patrício, deu a vaga a Portugal. Agora os portugueses esperam o
vencedor de País de Gales e Bélgica.
Cobrança de Błaszczykowski é defendida por Rui Patrício
Esperava-se que Cristiano Ronaldo pudesse brilhar, enfim. Mas não foi o
que ocorreu. Coube a Robert Lewandowski, o artilheiro polonês, aparecer e, com
1 minuto e 40 segundos, abriu o placar. A Polônia começou forte, como diante
dos suíços, mas desperdiçando oportunidades, não abrindo vantagem para
controlar a partida. Na reta final do primeiro tempo, Portugal equilibrou e num
chute de fora da área, com desvio da zaga, o jovem Renato Sanches, de 18 anos,
empatou.
Portugal comemora a vaga na semifinal
O segundo tempo foi equilibrado, mas Portugal teve mais chances de
marcar. Na prorrogação, porém, os poloneses foram melhores, mas novamente sem
objetividade nas conclusões. Em 1984, na mesma Marselha, Portugal foi eliminada,
na semifinal, pela anfitriã França. Desta vez, porém, nas cobranças de
pênaltis, a situação foi diferente. E a Polônia foi eliminada invicta: duas
vitórias e três empates. Portugal avança com cinco empates, levando-se em consideração
que venceu a Croácia no final da prorrogação.
Todos os que bateram, marcaram, com exceção de Błaszczykowski, um dos
líderes poloneses e que teve uma história sofrida, de superação. Aos 10 anos,
viveu uma experiência traumática, testemunhando a morte de sua Anna, esfaqueada
pelo pai, preso depois por 15 anos. Kuba foi criado pela avó e teve apoio do
tio Jerzy Brzęczek, ex-jogador da seleção da Polônia, que, em 1992, em Barcelona,
foi medalha de prata. Błaszczykowski superou a experiência, atuou no Borussia
Dortmund e atualmente defende a Fiorentina. O pênalti perdido será outro drama
pessoal a superar, mas talvez não tão pesado quando o trauma enfrentado na infância.