Empate contra o México irrita o treinador brasileiro
Dunga levou reservas que não funcionariam, e não funcionaram em 2010, e agora Scolari irá manter o mesmo time-base ou vai ousar?
O goleiro mexicano Guillermo Ochoa fez três excelentes defesas no
empate sem gols em Fortaleza, além de transmitir segurança aos seus
companheiros. Além disso, faltou um pouco de ousadia e pontaria para o México
superar o Brasil. Agora, diante de Camarões, surge o dilema de Luiz Felipe Scolari:
alterar o time ou manter a base?
Julio Cesar foi regular, não devidamente testado. Os
laterais Daniel Alves e Marcelo melhoraram um pouco em relação ao jogo contra a
Croácia. Ofensivamente. Defensivamente, continuam duas avenidas. A dupla de zaga
Thiago Silva e David Luiz tiveram dores de cabeça com Giovani dos Santos,
Peralta e Chicharito Hernández. O volante Luiz Gustavo foi o cão de guarda.
O goleiro Ochoa foi a segurança mexicana (http://www.femexfut.org.mx)
Paulinho voltou a ter uma atuação digna do banco de reservas
que esquenta no inglês Tottenham Hotspur. Oscar? Sabe-se que entrou em campo.
Ramires, que entrou na vaga do contundido e aplicado Hulk, só levou cartão
amarelo e foi substituído por Bernard, que correu, correu e correu... Fred?
Campeão de impedimentos. Desta vez não encenou um pênalti: a tarefa coube a
Marcelo, que trocou uma oportunidade de gol no final pela cavada ridícula.
Neymar tentou, mas sozinho mostrou que nada fará. Teve duas chances, mas parou
em Ochoa. Com uma marcação mais forte poderá se irritar e sucumbir de vez.
E Felipão, como de costume quando algo não o agrada, saiu
desferindo frases curtas e grosseiras na entrevista coletiva. Atitude típica do
treinador, que, auxiliado por Carlos Alberto Parreira, acham-se campeões antes
de sê-lo. Claro, tentam motivar os jogadores psicologicamente. Mas, afinal, os
jogadores teriam esse preparo para suportar a pressão? Contra Camarões um jogo
de risco, que poderá custar até a vaga na próxima fase. Que deverá ter Holanda
ou Espanha ou Chile.
Grupo H – A Bélgica, dirigida por Marc Wilmots quase se
complicou contra a Argélia, mas, enfim, venceu, por 2 a 1, de virada, no
Mineirão. E Rússia e Coreia do Sul empataram por 1 a 1, em Cuiabá. Coube ao goleiro
russo Akinfeev o primeiro “frango” da Copa. A Rússia de Fabio Capello empatou
depois com Kerzhakov.
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