Itália
mostra sua força na estreia contra a Bélgica
Italianos
vencem por 2 a 0, com forte marcação e saída em rápidos contra-ataques; belgas
pecam nas conclusões. No outro jogo do Grupo E, Irlanda e Suécia de Ibrahimovic
ficam no empate por 1 a 1
A Itália sempre é uma incógnita em início de
competições importantes, seja Copa do Mundo ou Eurocopa. Geralmente, quando
estão em crise surpreendem. Quando estão bem, fracassam. Como está o ambiente
atual do time? Aparentemente, o time dirigido por Antonio Conte está unido,
determinado, apesar de dificuldades em alguns setores. A estreia contra a
Bélgica, em Lyon, porém, mostrou um time valente e disposto a não ser um mero
figurante, já que o adversário está cotado como um dos que podem conquistar o
título.
A Bélgica tem ótimos jogadores, manteve a base da Copa
de 2014, mas ainda falta algo. A defesa tem problemas. A ausência de Vincent
Kompany, contundido, mostra isso. O técnico Marc Wilmots montou uma defesa com
zagueiros autênticos, sem laterais. Os volantes podem apoiar mais o ataque, mas
se os astros Eden Hazard e Kevin De Bruyne não criam, o time empaca. Os dois
melhoraram no segundo tempo, mas os atacantes... Ah!, os atacantes... Romelu
Lukaku e Divock Origi perderam duas ótimas oportunidades diante do goleiro
italiano Gianluigi Bufffon.
Pellè, de voleio, liquida o resultado para a Itália
A Itália mantém uma defesa sólida, a base da Juventus,
pentacampeã italiana: Buffon, mais o trio BBC, Leonardo Bonucci, Andrea Barzagli
e Giorgio Chiellini. E aposta na garra e na marcação e jogadas em velocidade e
em seu Pelé, ops!, Graziano Pellè, e no brasileiro naturalizado Éder. Num
lançamento longo de Bonucci, Emanuelle Giaccherini fez 1 a 0 para a Itália, na
primeira etapa. E Buffon garantiu a vantagem. A pressão no segundo tempo foi
forte durante um período, obrigando Conte a fazer alterações pontuais. E os
contra-ataques surgiram, mas somente nos acréscimos saiu o segundo gol: de
Pellè, em ótima jogada de Ciro Immobile e Antonio Candreva. Festa italiana e
liderança do grupo.
O outro jogo da chave ocorreu no Stade de France, em
Saint-Denis. Irlanda e Suécia empataram por 1 a 1. Os suecos tiveram boa posse
de bola, boas articulações, mas pecaram nas finalizações, apesar da presença de
Zlatan Ibrahimovic. A Irlanda, quando atacou, foi mais perigosa, acertando a trave
e exigindo a intervenção do goleiro sueco.
Ibrahimovic cruza e Clark (o 3 da Irlanda) faz gol contra
No início do segundo tempo, Wes
Hoolahan abriu o placar para os irlandeses, que, em anos anteriores, se
fechariam com tudo para garantir a vitória. Mas no futebol moderno, a Irlanda também
busca o segundo gol. A Suécia buscou a igualdade e conseguiu, em jogada de
Ibrahimovic, que cruzou para a área e... Ciaran Clark, zagueiro irlandês, ao
tentar interceptar a bola, marcou gol contra. Pela diferença de estilos, o
empate não ficou ruim para ambos, mas agora terão que se virar contra belgas e
italianos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário