quinta-feira, 30 de junho de 2016

Apesar da campanha modesta, Portugal é semifinalista




Depois do 5º empate, portugueses superam Polônia nos pênaltis

Em Marselha, após o empate por 1 a 1, na decisão da primeira vaga da semifinal da Eurocopa foi decidida mesmo nos pênaltis, com vitória por 5 a 3 de Portugal. A Polônia, invicta, teve bons momentos, mas sem objetividade nas conclusões. Nas cobranças de pênaltis, como diante da Suíça, a história foi diferente e Portugal venceu por 5 a 3. O único a errar foi o experiente Jakub Błaszczykowski: o goleiro Rui Patrício defendeu

Após o empate por 1 a 1, em Marselha, e prorrogação sem empolgação, a decisão da primeira vaga da semifinal da Eurocopa foi decidida mesmo nos pênaltis. A Polônia teve bons momentos de superação, mas não teve objetividade nas conclusões e, em determinado momento, parecia querer mesmo levar a definição para as cobranças de pênaltis, situação que levou o time a esse confronto, depois de superar a Suíça, quando o adversário foi superior. Mas uma cobrança errada, do experiente Jakub Błaszczykowski, com defesa do goleiro Rui Patrício, deu a vaga a Portugal. Agora os portugueses esperam o vencedor de País de Gales e Bélgica.

Cobrança de Błaszczykowski é defendida por Rui Patrício


Esperava-se que Cristiano Ronaldo pudesse brilhar, enfim. Mas não foi o que ocorreu. Coube a Robert Lewandowski, o artilheiro polonês, aparecer e, com 1 minuto e 40 segundos, abriu o placar. A Polônia começou forte, como diante dos suíços, mas desperdiçando oportunidades, não abrindo vantagem para controlar a partida. Na reta final do primeiro tempo, Portugal equilibrou e num chute de fora da área, com desvio da zaga, o jovem Renato Sanches, de 18 anos, empatou.

Portugal comemora a vaga na semifinal
 

O segundo tempo foi equilibrado, mas Portugal teve mais chances de marcar. Na prorrogação, porém, os poloneses foram melhores, mas novamente sem objetividade nas conclusões. Em 1984, na mesma Marselha, Portugal foi eliminada, na semifinal, pela anfitriã França. Desta vez, porém, nas cobranças de pênaltis, a situação foi diferente. E a Polônia foi eliminada invicta: duas vitórias e três empates. Portugal avança com cinco empates, levando-se em consideração que venceu a Croácia no final da prorrogação.

Todos os que bateram, marcaram, com exceção de Błaszczykowski, um dos líderes poloneses e que teve uma história sofrida, de superação. Aos 10 anos, viveu uma experiência traumática, testemunhando a morte de sua Anna, esfaqueada pelo pai, preso depois por 15 anos. Kuba foi criado pela avó e teve apoio do tio Jerzy Brzęczek, ex-jogador da seleção da Polônia, que, em 1992, em Barcelona, foi medalha de prata. Błaszczykowski superou a experiência, atuou no Borussia Dortmund e atualmente defende a Fiorentina. O pênalti perdido será outro drama pessoal a superar, mas talvez não tão pesado quando o trauma enfrentado na infância.

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